sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
















Convício dos ex-funcionários da DETA, realizado na Casa Pia de Lisboa em 2007
















Fotos variadas algumas cedidas outras retiradas da net....dos colegas de Terra e ar da DETA-Moçambique.
430-Tripulantes da DETA-Fortuna, Gilberto, Ramos, Malheiro, Ferreira da Silva e Gena DETA-Fortuna DETA-Fortuna e Gilberto DETA-Fortuna, Ramos, Malheiro e Ferreira da Silva. (Da esquerda para a direita.) Gena Fotos cedidas por Maria da Conceição Camposinhos Moreira da Silva, uma entusiasta desta página, especialmente no que se refere à DETA, onde trabalhou. O meu obrigada. Posted by Luisa Hingá at sábado, fevereiro 09, 2008 3 comentários:

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Nota 2: Esta Página tem por finalidade dar a conhecer um pouco da História da DETA, a sua origem, as suas "máquinas voadoras", os seus trabalhadores, aqueles que foram os Pioneiros da Aviação Comercial em Moçambique enquanto território ultramarino português, que com o seu trabalho, ciência e abnegação criaram e desenvolveram uma das mais seguras e bem equipada Companhia Aérea do continente africano. Ficam também patentes nas imagens oferecidas, a cordialidade, a amizade, o convívio, "o amor à camisola" que todos nós, que fizemos parte deste desenvolvimento, nutrimos pela DETA, por Moçambique e pela Aviação Comercial. - Em Fevereiro de 1946 torna-se membro de pleno direito da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA). Fundadores desta Página: Cte José Vilhena (TAP) - Luísa Hingá (SAC) - Maria Camposinhos (DETA).

domingo, 4 de outubro de 2015

Após a independência de Moçambique em 1975 a DETA Linhas Aéreas de Moçambique, sofre profundas alterações políticas e estatutárias, tendo a partir de 14 de Maio de 1980 passado a designar-se, LAM – Linhas Aéreas de Moçambique. ( Decreto 8/80 de 19 de Novembro). Nota 1: A LAM de 1980 a 1998 foi uma Empresa do Estado sob tutela do Ministério dos Transportes e Comunicações. Segundo o Decreto Lei nº 69/98 de 23 de Dezembro, a LAM foi transformada em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, adoptando a denominação de LAM - Linhas Aéreas de Moçambique, S.A.R.L. Assim, o Estado possui actualmente 91 por cento das acções da nova sociedade formada e os gestores, técnicos e trabalhadores da LAM, os restantes 9 por cento das acções. http://www.lam.co.mz/content/view/full/78815 Nota 2: Esta Página tem por finalidade dar a conhecer um pouco da História da DETA, a sua origem, as suas "máquinas voadoras", os seus trabalhadores, aqueles que foram os Pioneiros da Aviação Comercial em Moçambique enquanto território ultramarino português, que com o seu trabalho, ciência e abnegação criaram e desenvolveram uma das mais seguras e bem equipada Companhia Aérea do continente africano. Ficam também patentes nas imagens oferecidas, a cordialidade, a amizade, o convívio, "o amor à camisola" que todos nós, que fizemos parte deste desenvolvimento, nutrimos pela DETA, por Moçambique e pela Aviação Comercial. - Em Fevereiro de 1946 torna-se membro de pleno direito da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA). Fundadores desta Página: Cte José Vilhena (TAP) - Luísa Hingá (SAC) - Maria Camposinhos (DETA). Transportes públicos DETA - Divisão de Exploração dos Transportes Aéreos de Moçambique A 26 de Agosto de 1936 nasceu a Divisão de Exploração de Transportes Aéreos de Moçambique (DETA), que funcionou como uma divisão da Administração da Direcção dos Serviços de Portos, Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique. Foi a DETA criada pelo Diploma Legislativo n.º 521, publicada no Boletim Oficial n.º 34 - 1ª série da Colónia de Moçambique, com a assinatura do Governador-geral interino em exercício José Nunes de Oliveira, na data acima mencionada (26 de Agosto de 1936). Aos comandos do DeHavilland Dragon Rapide “CR-AAD”, coube ao comandante Manuel Maria Rocha e ao mecânico Joaquim Antunes da Costa, o feito de terem efectuado o primeiro voo comercial desta empresa, que descolou do Campo Militar da Carreira de Tiro. Iniciaram-se assim as suas operações a 22 de Dezembro de 1937, ligando Lourenço Marques (Maputo) a Joanesburgo, mais precisamente ao aeródromo de Germiston. Contava nesta altura a DETA na sua frota dois DeHavilland DH87B Hornet Moth e um DeHavilland DH90 Dragonfly. As carreiras internas regulares teriam o seu início a 11 de Abril de 1938, ligando Lourenço Marques a Quelimane com escalas em Inhambane e Beira. Assim nasceu a DETA, como consequência da larga visão do então Director dos Portos Caminhos de Ferro e Transportes de Moçambique Major Francisco dos Santos Pinto Teixeira, que foi o verdadeiro pai desta companhia aérea Africana. Na sequência de uma visita aos Caminhos de Ferro da África do Sul, especificamente à sua secção de aviação, elaborou o Major Pinto Teixeira um extenso relatório que serviu de base à criação da Divisão de Exploração dos Transportes Aéreos (DETA). Aliás também a DTA em Angola foi criada posteriormente em moldes idênticos. Para suplantar as dificuldades encontradas na aquisição de aviões, treino de pilotos e falta de experiência em operações de voo no transporte aéreo, foi convidado o Major Piloto Aviador Jorge Vasconcelos D’Ávila, oriundo da Aeronáutica Militar que ao declinar o convite abriu caminho à nomeação em 21 de Julho de 1937 do Major Piloto Aviador Álvaro Herculano Pinho da Cunha, também oriundo da mesma arma. A finalidade da criação da DETA foi sempre a exploração de carreiras regulares entre os principais centros populacionais de Moçambique, e entre estes e os países vizinhos. O pessoal navegante começou por ser criado aproveitando a circunstância de já existir um profissional qualificado no território, o Piloto aviador Manuel Maria Rocha, detentor do certificado de piloto de transportes públicos, além de possuir o curso de mecânico. Logo após a admissão de Manuel Maria Rocha, sem dúvida o primeiro piloto da DETA, que juntamente com o Major Pinto da Cunha, o piloto sul-africano Daniel Rabeck e o mecânico de voo / operador de rádio Joaquim Antunes da Costa constituíram as primeiras tripulações da DETA. Foram posteriormente enviados para a África do Sul os alunos pilotos Gabriel Zoio, Borges Delgado e Pires do Vale, além dos mecânicos/radiotelegrafistas Albino Lopes, José Monteiro Júnior, José Amado, Ernesto Barroso, Virgílio Peixoto e Francisco Manuel Fragoso. Em 1938, na escola de pilotagem do Aero Clube de Moçambique, terminava o curso Amaral Ferreira, posteriormente seguido por Luís Branco Faria e Carregal Ferreira. A DETA foi a 2ª companhia mais antiga a operar em África, a seguir à SAA (South African Airways) que nasceu a 1 de Fevereiro de 1934. 1938 foi o ano da sua grande expansão. Foram adquiridos quatro DeHavilland 89-A Dragon Rapide directamente da fábrica inglesa e três trimotores alemães Junkers Ju52, tendo o primeiro chegado a Moçambique a 1 de Julho desse mesmo ano. Mais uma vez a única companhia africana que recebeu e operou este tipo de equipamento, além da sul-africana South African Airways. Logo no ano seguinte, em 1939, mais dois DeHavilland Dragon Rapide e em 1940 três Lockheed 14 Super Electra. Foi com um destes aviões, o primeiro, que a DETA teve o seu primeiro acidente grave no dia 23 de Fevereiro de 1944 em Quelimane, na qual morreu o comandante Francisco Pinto Teixeira, filho do então director geral da companhia. Em 1946, chegavam os três primeiros e célebres Douglas DC-3, mais conhecidos por Dakotas, que num total de seis operaram durante quase trinta anos ligando várias localidades nestas longínquas terras africanas. Saliente-se o facto de nunca a companhia ter tido qualquer acidente grave com este tipo de avião, tendo sido retirados de serviço no ano de 1972. Em Fevereiro de 1946 torna-se membro de pleno direito da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA). Durante 1948 foi a vez de serem integrados quatro DeHaviland DH-104s Dove, um novo tipo de avião que posteriormente veio a ser utilizado noutras antigas colónias portuguesas. Os Junkers são retirados de serviço em 1950, dada a dificuldade em conseguir sobressalentes para os manter em voar. Em 1951 são iniciadas as carreiras para Durban e Salisbúria, além de outros pontos no interior de Moçambique. Foi a vez de chegar mais um novo tipo de avião para a companhia, em 1949 um Lockheed Lodestar proveniente dos Estados Unidos, a que se seguiram mais dois DeHaviland Dove em 1950, outro Lockheed Lodestar em 1951, adquirido à Força Aérea Sul-africana, dois DeHavilland Dragon Rapide em 1951 e ainda outro em 1953. Já em 1954 aterrou em Lourenço Marques o último Lockheed Lodestar e em 1955 um DeHavilland Dragon Rapide. Por aqui se vê a dinâmica na expansão desta companhia aérea. Em 1958 tomou posse um novo Director Geral o Coronel Armando Cerqueira da Silva Paes e foram adquiridos mais dois Dakotas já atrás mencionados, seguidos por um último em 1961. Em 1960, proveniente da Republica Sul-africana, chega um DeHavilland Beaver, monomotor de trem fixo para voos de fretamento e perfeitamente adequado a pistas curtas (“bush plane” como é mundialmente conhecido). Em Julho de 1962 dá-se o grande salto qualitativo na empresa, quando esta recebe o primeiro de um lote de três Fokker F27 - 200 Friendship, encomendados em 1961. Era o começo da era do turbo propulsor na DETA. Um quarto avião foi adquirido em 1970 para substituir o CR-AIB que se perdeu num grave acidente a 27 de Março desse mesmo ano, ao abortar uma aterragem com um motor em bandeira e o trem em baixo, num voo de treino no aeroporto de Mavalane em Lourenço Marques. Morreram neste trágico acidente os seus três tripulantes. Uma das suas primeiras hospedeiras, Branca Simões Martins, que entrou para a empresa em 1948 com 19 anos, completou em 1962 a bonita fasquia de 15.000 horas de voo. Em Outubro de 1968 encomendou a DETA o seu primeiro equipamento a jacto puro, dois Boeing 737-200 que foram recebidos nos finais de 1970, tendo iniciado a sua operação comercial em Fevereiro de 1971. Foi assim a primeira companhia aérea Portuguesa a operar o bi-reactor de médio curso da Boeing, que ainda hoje, mais de trinta anos volvidos, continuam a operar para a mesma companhia agora designada por Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). Ainda durante Novembro de 1971 chegou mais um Boeing 737-200QC, desta vez em versão mista de passageiros e carga, tendo finalmente em 1973 chegado o quarto e último avião desta mesma série. Entretanto um simulador para o B737 foi adquirido para o treino das suas tripulações, sendo uma das primeiras companhias africanas a possuir este tipo de tecnologia própria, ainda hoje em operação no Maputo. A designação DETA (Linhas Aéreas de Moçambique) foi posteriormente criada pelo Eng. Abel de Azevedo, que entrou para os quadros da companhia como Engenheiro chefe em 1944 e seu Director Geral a partir de 1966. Muito do que a empresa foi a ele ficou a dever. Entre outros pioneiros destacam-se o Eng. Eduardo Marques Leitão, sucessor do Eng. Abel de Azevedo como chefe do departamento de manutenção e que entrou para a DETA em 1948, (antes estivera na DTA em Angola), o Eng. António de Oliveira Mendes desde 1952 e o Eng. Octávio Carolo desde 1960. Chegamos assim a 1975, ano em que Moçambique se tornou independente, tendo a DETA sofrido profundas alterações que passaram pelo seu estatuto e designação a 14 de Maio de 1980: LAM – Linhas Aéreas de Moçambique. Voa Portugal - Em Fevereiro de 1946 torna-se membro de pleno direito da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA).

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Localização dos pesos transportados


-Tripulantes PNT (Pessoal Navegante Técnico-Comandante, Co-Piloto, Navegador, Radiotelegrafista e Mecânico de Voo): no "Cockpit"(Cabine de Pilotagen).
-Tripulantes PNC (Pessoal Navegante Comercial - Comissário e Assistentes de Bordo): nas cabines F/C (First Class) e Y/C (Economy Class).
-Artigos diversos de copa: nas "Galleys" F/C e Y/C.
-Combustível: nos tanques das asas e nos tanques centrais.
-Passageiros: nas cabines de passageiros F/C e Y/C.
-Bagagem, carga e correio: nos compartimentos de carga.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Distribuição dos pesos no avião




Os locais de carregamento do Tráfego num avião não são escolhidos indiferentemente, mas sim determinados por cálculo. O objectivo deste cálculo é a distribuição dos pesos pelos diferentes compartimentos e cabines do avião, de modo que este, depois de carregado, fique com o seu centro de gravidade dentro dos limites estabelecidos.

Breve introdução às Matérias de Tráfego




Generalidades

-O termo "Tráfego, usado na Aviação Comercial, tem as seguintes aplicações:

-Indica o que se transporta para fins comerciais num avião, ou sejam: passageiros, sua bagagem, carga, correio.
-Expresssa o nome dos diversos serviços que têm a seu cargo a assistência ao tráfego embarcado ou desembarcado, sendo o "pessoal de tráfego" aquele que executa todas as operações em terra, ligadas com os passageiros, bagagem, carga e correio.
-Significa ainda o movimento de aviões que aterram e descolam em determinado aeroporto, no sentido de quantidade.

O que o avião transporta

-Ao carregar um avião tem-se em consideração dois aspectos fundamentais: O registo e controle de todos os pesos (incluindo o peso do avião) e o local do avião onde se deve carregar.
O avião é um meio de transporte que, pelas suas condições especiais, tem limites para o seu carregamento, que devem ser escrupulosamente respeitados.
O registo destes pesos é efectuado num impresso próprio chamado "Loadsheet" (Folha de Carga).
Os pesos a mencionar na "Loadsheet" referem-se a:
-Avião vazio (com água, lubrificantes, equipamentos diversos, sobresselentes, etc.)
-Tripulação e respectiva bagagem
-Copas (refeições, bebidas, publicações, etc.)
-Combustível
-Tráfego (passageiros, bagagem, carga e correio)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Football salão da DETA -Beira-Moçambique




Esta era a nossa equipa de football de salão, que realizava os seus "jogos amigáveis"
na Fábrica de Cerveja Manica, cedida gentilmente para esse fim.
No final havia a "petiscada" e a cervaja da casa!
Bem-haja por estes momentos...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Almoço anual do pessoal da DETA a 24 de Abril.

Para conhecimento dos antigos funcionários da DETA .

O almoço anual do pessoal da DETA, realiza-se no próximo dia 24 de Abril no restaurante da antiga FIL.
As inscrições podem ser feitas até 15 de Abril para o Carlos Mendes tel. 96 666 24 28 ou 21 363 47 99.
Com os meus agradecimentos.
J.Monteiro

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Cmdt.Luís Branco

Faleceu Cmdt.Luís Branco

Comandante Luís Santos da Costa Branco
Ex-Comandante da DETA
Actuais Linhas Aéreas de Moçambique
Breve Resumo Profissional


O Com.te Luís Santos da Costa Branco, nasceu em Vila Nova de Oliveirinha, Concelho de Tábua em 25 de Outubro de 1917 e é o penúltimo filho dos sete de Aurora Berta Santos Branco e Herculano da Costa Branco.

Iniciou a instrução de voo no Aeroclube de Moçambique em 6 de Maio de 1936, tendo efectuado o seu primeiro voo “solo” em 2 de Junho do mesmo ano.

Como funcionário dos Caminhos de Ferro de Moçambique, foi mandado apresentar na D.E.T.A., Direcção de Exploração dos Transportes Aéreos, hoje, Linhas Aéreas de Moçambique em 10 de Dezembro de 1937, onde acumulou as funções com as de aluno piloto.

Esta empresa de transporte aéreo tinha sido criada pelo Diploma Legislativo nº 521, em 26 de Agosto de 1936, publicado no Boletim Oficial de Moçambique nº 34, com a mesma data, sendo a mais antiga transportadora nacional de linha aérea.

Em 3 de Julho de 1940, O Com.te Luís Branco foi nomeado piloto desta empresa, depois de ter obtido a licença de Piloto Aviador de Transportes Públicos em 1 de Julho do mesmo ano.

Em 4 de Maio de 1948, foi promovido a Comandante de Aeronaves do quadro, lugar que já desempenhava anteriormente, passando a ser o piloto mais antigo desta empresa a partir de 1956, conforme Ordem de Serviço nº 303 da D.E.T.A. de 22.10.1956.

Desempenhou as funções de Chefe do Movimento (Operações e Tráfego), Piloto Navegador do Serviço de Aeronáutica Civil, Superintendente de Operações e Chefe de Planeamento da D.E.T.A.

Por motivos de serviço efectuou variadíssimas deslocações ao estrangeiro, destacando-se de entre elas:

Em 1948 à Bélgica, em representação da DETA na Conferência da IATA -Associação Internacional de Transporte Aéreo;

Em 1952 aos comandos de um DC-3 da DETA, deslocou-se à Fábrica de Aviões De Havilland em Inglaterra e posteriormente a Nairobi, no Quénia, em viagem Oficial, onde transportou o Senhor Governador Geral;

Ainda no mesmo ano, deslocou-se a Luanda, via África do Sul, Rodésia do Sul, Rodésia do Norte e Congo Belga aos comandos de um DC-3;

Em 1957, representou a DETA na 13ª Reunião da IATA em Madrid, tendo-se também deslocado a Lisboa como delegado da DETA relativamente ao estudo de aquisição de mais dois aviões DC-3;

Em 1959, representou a DETA no Festival de Farnborough em Inglaterra;

Em 1960, deslocou-se à Suíça em representação da DETA na Assembleia da IATA e seguidamente à África do Sul para uma reunião com a South Africa Airways;

Em 1961 viajou para a Holanda, Noruega e Irlanda do Sul para estabelecer contacto com operadores, tendo em vista a aquisição dos aviões F-27;

Em 1962 seguiu de novo para a Inglaterra e Holanda, desta feita, para efectuar o curso do avião F-27, tendo transportado, um desses aviões de Amesterdão para Lourenço Marques;

Em Fevereiro de 1963, deslocou-se a Luanda para efectuar um estudo conjunto com a DTA, respeitante à operação do F-27 e representou a DETA em Salisbury, na Rodésia do Sul, na reunião da IFALPA - Federação Internacional das Associações dos Pilotos de Linha Aérea;

Em 1964 representou, de novo, a DETA no Festival de Farnborought em Inglaterra, seguindo para Amesterdão, onde representou esta companhia na reunião dos operadores na Fábrica FOKKER;

Em 1965 representou a DETA na Holanda, na reunião de operadores, na Fábrica de Aviões Fokker;

Em 1969 por determinação do Sr. Ministro do Ultramar representou Moçambique numa Reunião em Lisboa, sobre a legislação nacional a implementar sobre tempos de voo e repouso dos tripulantes de voo;

No mesmo ano, foi nomeado para frequentar o curso do novo avião Boeing-737, na Fábrica da Boeing em Seattle, nos Estados Unidos da América;

Avião que transportou desde Seattle a Lourenço Marques, com uma paragem em Lisboa onde foi efectuada uma viagem de apresentação e demonstração sobrevoando Portugal, com altas individualidades a bordo, uma vez que era a primeira transportadora nacional a adquirir este novo tipo de avião;

Em 1970, voltou a representar a DETA noutra reunião em Lisboa, sobre a implementação da legislação relativa a períodos de trabalho e descanso dos tripulantes, tendo-se deslocado ainda no mesmo ano a Blantyre no Malawi, para representar os pilotos da DETA em mais uma reunião da IFALPA;

Em 1972 foi nomeado pelo Sr. Ministro do Ultramar para se deslocar à Redifon, na Inglaterra, a fim de efectuar estudos de aquisição do simulador de Boeing-737, onde se veio a deslocar de novo em Maio e também em Dezembro, desta vez, para fazer os testes de voo e aceitação do Simulador de Voo;

O Com.te Luís Branco foi louvado várias vezes, nomeadamente em 1945 pelo Senhor Governador Geral de Moçambique, em 1947 com Menção Honrosa do Senhor Ministro da Defesa, em 1953 por ter evitado um acidente de graves consequências aos comandos do avião bimotor Lockheed-14, com um dos motores a arder e o outro a falhar, em 1958, recebeu uma Menção de Apreço do Senhor Secretário Provincial das Comunicações pela forma como foi executada a viagem ao Norte de Moçambique em avião especial, em 1964 foi louvado pelo prestigio que deu à DETA no Voo com o Senhor Presidente da República e em 1973, foi galardoado com a Medalha de Prata de “Bom e Efectivo Serviço”.

Para além destes louvores, em 3 de Outubro de 1956, foi agraciado pelo Senhor Presidente da Republica com o Grau de Oficial da Ordem Militar de Cristo e em 24 de Agosto de 1964, foi-lhe igualmente conferido pelo Senhor Presidente da Republica o Grau de Comendador da Ordem do Infante Dom Henrique, assim como concedidas as honras e o direito ao uso das insígnias que lhe correspondem.

O Sr. Com.te Branco efectuou o seu ultimo voo em Moçambique, aos Comandos do avião Boeing-737 com a Matricula CR-BAB, no dia 22 de Maio de 1976, em voo de carreira regular, Lourenço Marques –Johanesburg - Lourenço Marques, perfazendo um registo total de 33.800 horas de voo, desde 1936, a maioria delas voadas sobre os céus de Moçambique, quando ainda não existiam as mínimas condições de apoio à navegação, uma vez que se assistia ao inicio em todo o Mundo, do hoje cómodo e seguro Transporte Aéreo.
Em 26 de Novembro de 2005, um grupo de pilotos resolveu associar-se para junto dos muitos amigos, fazer uma justa homenagem ao Senhor Comandante Luís dos Santos da Costa Branco, ao descerrar uma lápide na sua casa e na sua terra, que lembrará aos vindouros o prestígio da pessoa como Homem e Profissional do Ar.

Sempre será justo recordar que esta homenagem não seria possível, sem a espontânea adesão e o pronto empenhamento da Câmara Municipal de Tábua, representada pelo Senhores Presidente e Vereadores e do Senhor Presidente da Junta de Vila Nova de Oliveirinha, da população em geral e dos muitos amigos que nutrem o respeito e a admiração pelo Com.te Luis Branco.

Foi com grande comoção e humildade que o Com.te Luís da Costa Branco, assistiu a esta homenagem com 88 anos de idade, a qual veio a ser enaltecida por um VOTO DE LOUVOR deliberado por unanimidade pela Assembleia Municipal de Tábua.

Tarda a merecida homenagem de todos os pilotos portugueses e como estou certo da sua aceitação por toda a comunidade da Aviação Civil proponho o Sr. Comandante Luís Santos da Costa Branco, que ultrapassou os 90 anos de idade, como próximo candidato a essa justa homenagem.

Armando Cró Braz

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

BOAS MANEIRAS AO TELEFONE


Algumas normas de cortesia no uso do telefone:

-marque correctamente o número;

-responda apropriadamente;

-identifique-se:

Terminal DETA - Reservas

- Vendas

- Secção de Carga

Aeroporto DETA - Informações

- Gabinete de....


Bom dia

Boa tarde


-termine a chamada agradavelmente.....desligue suavemente e não bata com o telefone.


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

RELAÇÕES HUMANAS



As boas maneiras baseiam-se na amabilidade e na consideração pelos outros.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009







Não nos devemos esquecer no entanto que para o bom nome e projecção da DETA quer dentro de fronteiras ou para além delas, muito tem contribuído também o esforço do pessoal de voo (Pilotos, Mecânicos-Rádio-Telegrafistas e Assistentes do Ar), do pessoal oficial desde o mais modesto servente ao mais graduado e especializado, do pessoal da secção de vitualhas e também de todo o pessoal de Tráfego desde o carregador, passando pelos Despachantes de Tráfego até ao pessoal que labuta nas Terminais operando o serviço de Reservas, venda de Bilhetes e despacho de mercadorias.




DEVERES DO PESSOAL NAVEGANTE



-Tenha sempre presente que o pessoal a bordo representa a DETA;


-Não faça comentários nem dê a sua opinião sobre assuntos de controvérsia, não se esquecendo que, ao envergar o uniforme da DETA os seus comentários poderão ser interpretados como sendo a palavra da Companhia;


-Conserve o seu sorriso e seja sempre delicada para com os outros;


-Quando falar com os pax deve olhá-los de frente;


-Deve exprimir-se com palavras simples e utilizar uma terminologia exacta, não use palavras de calão;


-Quando trocar impressões com paxs deve tentar tornar o diálogo agradável;


-Dê sempre uma razão justificativa quando tiver de pedir algo que represente incómodo para os paxs;


-Mesmo que um pax exija pressa, deve ser desembaraçado e calmo, nunca precipitado;


-Tente estar a par dos acontecimentos do dia: Novidades literárias, peças de teatro e filmes do momento;


-Deve tentar desenvolver os seus conhecimentos gerais; Museus, exposições, pontos de interesse turístico;


-Não perca a paciência ou mostre irritação, sob qualquer circunstância: é da sua responsabilidade fazer o possível para atenuar a irritação ou impaciência dos outros;


-Não critique costumes ou hábitos de diferentes nacionalidades. Procure compreendê-los e aceitá-los, pois isso facilitará o seu convívio com povos de diferentes raças e costumes.

-Evite palavras de gíria, mesmo gíria aeronáutica;

-Evite arrogânia e afectação nas maneiras e no falar;

-Evite conversas que possam ser consideradas compremetedoras e também discutir assuntos que envolvam problemas políticos, religiosos ou radicais;

-Evite assuntos que envolvam críticas a colegas de trabalho, planeamento e outros assuntos da Companhia, críticas a Hotéis, Agências de Turismo, outras Empresas de Aviação, etc....

-Quando em conversa com pax, não assuma atitudes deselegantes como sentar-se nos braços das cadeiras, encostar-se à cadeira e antepara;

-Não deve falar muito alto, nem demasiado baixo, mas sim num tom agradável. Deve esmerar-se na pronúncia, em línguas estrangeiras;

-Evite risadas altas, gritos e gestos exuberantes;

-Nunca deve manter uma conversa longa. Pode sempre retirar-se desculpando-se com um motivo de serviço;

-Nunca trate de assuntos pessoais;

-Evita discussões;

-Nunca interfira numa conversa de pax, sem a isso ter sido convidado;

-Evite atitudes de "Chefe", não se mostre superior, tomando atitudes autoritárias;

-Não seja mau ouvinte enquanto estiver a atender um pax, olhe-o de frente, e dê-lhe toda a atenção, não desviando o olhar;

-Não dê informações a não ser que esteja absolutamente certo do que está a dizer. Pergunte a alguém que saiba ou procure a resposta nos Manuais da Companhia;

-Não deixe um pax ausentar-se insatisfeito sem procurar atendê-lo, se necessário solicite a cooperação de outro colega;

-Não prometa nada aos passageiros, a não ser que esteja absolutamente certo que a promessa possa ser cumprida. A sua palavra é a da Companhia.

-Nunca deve ler uma revista por cima do ombro de um passageiro.

-Não deve mostrar impaciência no trato com crianças. Adopte uma atitude carinhosa e natural.

-Não pegue em bébés, a não ser que a mãe, pai ou acompanhante lhe peça para o fazer;

-É formalmente proibido receber gorgetas. Recuse delicadamente. Se o pax insistir informe-o que a Companhia não permite. Não aceite gorgeta em caso algum.